Diamante CVD os brilhantes dos designers

Postado em 26/07/2023, Márcia Mór / Home / Blog /

LAB GROWN CVD DIAMONDS | CVD CARBON VAPOR DIAMOND 

Quem poderia imaginar uma Diva como Maria Callas, a soprano profunda com a maior extensão vocal já vista, sem os brincos de cascata de diamantes de lapidação navetes, com finalizando gotas e dando movimento até quase tocar a gargantilha de mais de dezenas de diamantes de 30 a 40 quilates cada pedra? Ela foi presente de Onassis, o homem mais rico do mundo nos anos 60. Entretanto sabemos que todos esses diamantes saíram das minas pelas mãos humanas, nas piores condições que se pode imaginar.

Os primeiros diamantes registrados historicamente foram encontrados a cerca de 3000 anos na Índia. E eu, Márcia Mór joias, faço Joias que contam histórias e pesquisei com muita admiração essa pedra mais do que preciosa.

É muito interessante saber que, um fato singular, o diamante é a única pedra preciosa formada por um único elemento químico. Toda estrutura molecular do diamante é de carbono. Certamente os primeiros homens que tocaram neste mineral logo perceberam a dureza do diamante e o uso desta pedra para cortar tudo. Nada na natureza é mais duro do que o diamante e inclusive, nada lapida o diamante além dele mesmo. No Brasil, somente em 1730, foram encontradas minas abundantes no Vale do Jequitinhonha no Estado que tem o nome devido a essa abundância, Minas Gerais.

Imaginem vocês como seria possível fazer para se ter esse mesmo luxo de forma ecológica? Como seria se houvessem diamantes cultivados em laboratório, que permitissem a você desfrutar de uma joia valiosa e elegante? Ter Diamantes limpos sem participar da destruição da natureza. Com absoluto controle do uso de quantidade de energia gasta, sem causar estragos ao meio ambiente e sem poluir o solo. E ressalto aqui, que todo o entorno da extração das minerações de diamantes fica igualmente prejudicados por décadas. Além disso, como fazer diamantes sem escravizar crianças e adultos na mineração? Com toda certeza, os diamantes extraídos da terra têm um preço muito elevado do ponto de vista econômico, humano e ambiental como já fartamente divulgado no filme “Diamantes de Sangue”.

Mas finalmente a mágica aconteceu... Bem-vindos ao CVD! Com o propósito de eliminar esse custo humano desumano, a tecnologia moderna criou em laboratório as condições vantajosas e simples, ao contrário das que ocorrem por milhões de anos na formação do diamante pela cristalização da molécula do carbono. Essa ideia nasceu em dezembro de 1954, pela GE, uma empresa americana, que conseguiu criar o primeiro lote de diamantes cultivados em laboratório. Essa fantástica descoberta nos proporcionou pedras com as mesmas propriedades físicas e óticas, assim como as mesmas propriedades química e estruturais. O tempo de gestação de um diamante cultivado em laboratório CVD, é de 3 a 9 meses .... e do natural de 1 bilhão a 3,3 bilhões de anos. Entretanto, somente a parte que alcançamos na superfície da terra em rochas vulcânicas, chamadas tubos de kimberlitos, e apenas 5% destes tubos são viáveis para mineração e tudo em volta vira terra devastada.

O método CVD, “CARBON VAPOR DIAMOND”, deposição química de vapor, significa a quebra de moléculas de gases de hidrocarbonetos na câmara de vácuo, como o hidrogênio e o carbono. Por isso no CVD podem apresentar traços de hidrogênio. Sendo executada essa pressão molecular de maneira idêntica, os diamantes cultivados em laboratório são 100% legítimos, na mesma forma no processo do carbono cristalizado, e isso significa que, são completamente reais e não são sintéticos, como as pessoas que desconhecem essa inovação, tendem a pensar. Perguntar sobre as cores é normal. Assim como os diamantes naturais podem ser encontrados em cores e tonalidades infinitas, devido a existência de impurezas que ficam depositadas nos espaços entre as moléculas da estrutura cristalina, também é possível produzir diamantes CVDs coloridos. Exatamente da mesma forma, o intenso azul Fancy Vivid, que é proporcionado pela introdução de boro na câmara e o amarelo Fancy Collor yellow, introduzindo o hidrogênio ou nitrogênio.

Portanto nos CVDs as cores podem ser encontradas da cor branca, amarela, verde, azul e rosa com graus de coloração na tabela Rappaport do K ao D. Tabela Rappaport ou relatórios Rappaport, são tabelas de especificação dos 4Cs que determinam o preço final do diamante lapidado, ou seja do brilhante.

Os diamantes CVD seguem a mesma tabela Rappaport de especificação dos brilhantes naturais. Exatamente idêntica dos 4Cs: Carat, quilates da pedra o peso do diamante, Corte ou seja a lapidação, Cor e Claridade. Assim identificado e certificado, você terá sempre a certeza da qualidade do seu desejado brilhante. Essas tabelas são feitas semanalmente. Para padronizar os diamantes naturais, usamos os testes de classificação da instituição mundialmente respeitada, o GIA-Instituto Gemológico da América. Do mesmo modo, para a classificação dos CVDs a instituição reconhecida internacionalmente, é o IGI-Instituto Gemológico Internacional. Portanto esses certificados mostram a digital da sua pedra, pois não existem duas pedras de brilhantes iguais.

Como resultado deste genial processo ecológico, o CVD, amigável com a natureza, feito em laboratório, tem uma outra importante virtude, a de reduzir significativamente o preço, em 40 a 50 por cento, sem obviamente comprometer a qualidade, e isso é sensacional! Ops....isso sim é muito bom....

Em síntese, não há como saber a diferença entre um diamante cultivado em laboratório e um diamante extraído do solo. A verdade é que mesmo joalheiros experientes compreendem o valor sem perceber a diferença, pois são iguais. Portanto, caros amigos e clientes, podemos desejar e ter as nossas joias de diamantes SEM CULPA NENHUMA e isso é SHOW. Mão a obra, designers como eu, Márcia Mór, abraçaram os CVD`s e não soltarão nunca mais.