Pode parecer difícil acreditar que é possível limpar joias de ouro 18k quando se encontram em escombros de guerras ou em escavações arqueológicas no interior de tumbas do Egito.
Parece mágica mesmo, mas o ouro, por não ser perecível, sobrevive ao tempo por centenas de gerações.
Onde existiu um dia a prosperidade, existiram as joias de ouro 18k. O ouro premia o sucesso, premia as alianças entre povos e as trocas materiais fundamentais. Com o ouro e as joias se fizeram muitas parcerias entre povos e muitas trocas que salvaram centenas de vidas.
Na história da Índia, muito mais que 7000 anos, o dote da família da noiva, são as joias que ela veste. São acumuladas desde seu nascimento até o dia de seu casamento. A joia de ouro 18k tem um significado além do material Representa prosperidade e sorte.
A limpeza de uma joia antiga é factível e requer apenas paciência e alguns simples materiais e ferramentas, esses tão antigos na história da arte da ourivesaria quanto da história humana.
Um fato interessante é que para o polimento da superfície do ouro é usado o Rouge. Se chama Rouge de polir.
Um composto feito de óxido de ferro moído formando uma pasta vermelha escura como o Rouge da maquiagem feminina. Esta pasta é misturada com sebo para ligar e formar uma barra de Rouge.
O Rouge é fundamental nas oficinas de joalheria no mundo inteiro em todos os tempos.
Esse Rouge é aplicado nos esfregões das politrizes dos ourives facilitando o polimento sem ferir ou reduzir o ouro das peças.
Quanto maior o sebo do Rouge menos poeira no ambiente da oficina do ourives, mas mais trabalho manual para chegar o resultado. Não se deve girar rápido e não se deve gerar calor no giro da politriz.
Se fosse usado uma simples lixa, como na marcenaria, iriam reduzir o peso da peça de ouro, danificar a arte da joia e pior ainda, reduzir o seu valor.
O oxido de ferro, do Rouge, é levemente abrasivo e reduz apenas as camadas de resíduos que não pertencem a joia original, a sujeira, o suor, poeira, e tudo que adere ao objeto de ouro no tempo e no uso.
Uma politriz de joalheria. Em cada lado deve-se usar um disco de materiais diferentes.
Ao observar a politriz girar com os esfregões encaixados, primeiramente os de chita, pois esses são mais rígidos no trabalho inicial e depois com os esfregões de algodão ou musselina muito mais macios, a mágica do polimento acontece.
Passa a passo o brilho do ouro reaparece ao se giras a joia devagarzinho face por face, friso por friso, filigrana por filigrana até tudo estar brilhando de novo.
Um trabalho de paciência e de atenção na pressão com que se toca os discos permanentemente. Qualquer escorregão pode se amassar a joia.
Deve -se também ter muito cuidado com a velocidade de giro da politriz, pois ao se unir o calor com o ferro do Rouge, pode com o atrito gerar uma alteração na forma da joia.
Outro fator importante é a forma da roda de polimento, bordas quadradas podem também alterar os formatos das peças.
Para cada formato da joia se usa um formato e um tamanho diferente de disco.
Finalizando a limpeza da peça, o polidor ourives, tem ainda que eliminar também os resíduos do Rouge e dos tecidos da politriz. Para isso ocorrer, nada como a simplicidade da água quente, do sabão em barra e de uma escovinha......
E “Voilá “, a joia está limpa e pronta para ser usada como nova.
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